sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

IMB - Os economistas austríacos que refutaram Marx e sua tese de que o trabalho assalariado é exploração

IMB - Os economistas austríacos que refutaram Marx e sua tese de que o trabalho assalariado é exploração

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Blogger BlogThis! - Salvo

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IMB - O vazio da expressão “direitos humanos”

IMB - O vazio da expressão “direitos humanos”

Corte de gastos versus aumento de impostos - a lição básica que vários governos se recusam a aceitar

Corte de gastos versus aumento de impostos - a lição básica que vários governos se recusam a aceitar: Um estado incorre em déficit orçamentário quando gasta mais do que arrecada. Consequentemente, um estado pode eliminar seu déficit ou cortando gastos ou aumentando suas receitas. Em princípio, ambos os caminhos parecem complementares e equivalentes: escolher uma ou outra alternativa dependeria muito mais de preferências ideológicas do que de motivações econômicas bem fundamentadas. Um governo mais à direita faria modestos cortes de gastos combinados com modestos aumentos da carga tributária ao passo que um governo mais de esquerda apostaria mais em apenas subir os impostos. No entanto, essa hipótese é, logo de início, incorreta: os efeitos de uma redução nos gastos do governo são opostos aos de um aumento de impostos.

Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas

Países pobres tributam pesadamente importados; países ricos têm suas fronteiras abertas: Uma visão da prosperidade Pergunta rápida: você seria capaz de fabricar, sozinho, o computador (ou o tablet ou o smartphone) no qual você está lendo este artigo? Você seria capaz de inventar e fabricar os milhares de componentes necessários para fabricar estes aparelhos? Se sim, então você é um ser sobre-humano, dotado de invejáveis habilidades intelectuais, mecânicas e engenheiras. O fato de você estar utilizando este computador (ou tablet ou smartphone) significa, muito claramente, que você é um ardoroso defensor do livre comércio, ainda que você vocalmente não se manifeste desta maneira. Sua vida sem o livre comércio seria horrivelmente desoladora. Porém, graças à divisão do trabalho, que agora ocorre em escala global, você têm à sua disposição toda a abundância do mundo a preços continuamente em queda (a menos, é claro, que seu governo atrapalhe esse processo desvalorizando continuamente sua moeda e impondo tarifas de importação crescentes).

Não existe um político “solucionador de problemas” - soluções requerem liberdade, e não planejamento

Não existe um político “solucionador de problemas” - soluções requerem liberdade, e não planejamento: A primeira grande regra de um empreendimento é não resolva problemas. Busque oportunidades. Problemas são infinitos e se multiplicam continuamente. Quando você os resolve, apenas volta para o ponto de partida. Governos são especialistas em criar problemas para, em seguida, generosamente tentarem resolvê-los para as pessoas -- criando, nesse processo, problemas ainda mais sérios e mais sistêmicos. Por outro lado, quando buscamos oportunidades, aí sim permitimos um processo de descoberta que irá, automaticamente, resolver problemas.Quem defende a ideia de que temos de eleger solucionadores de problemas está, na prática, dizendo que devemos servir como instrumentos que os políticos utilizam para alcançar seus fins; devemos ser servos para todos os fins que nossos líderes escolheram para nós.

Não existe um político “solucionador de problemas” - soluções requerem liberdade, e não planejamento

Não existe um político “solucionador de problemas” - soluções requerem liberdade, e não planejamento: A primeira grande regra de um empreendimento é não resolva problemas. Busque oportunidades. Problemas são infinitos e se multiplicam continuamente. Quando você os resolve, apenas volta para o ponto de partida. Governos são especialistas em criar problemas para, em seguida, generosamente tentarem resolvê-los para as pessoas -- criando, nesse processo, problemas ainda mais sérios e mais sistêmicos. Por outro lado, quando buscamos oportunidades, aí sim permitimos um processo de descoberta que irá, automaticamente, resolver problemas.Quem defende a ideia de que temos de eleger solucionadores de problemas está, na prática, dizendo que devemos servir como instrumentos que os políticos utilizam para alcançar seus fins; devemos ser servos para todos os fins que nossos líderes escolheram para nós.

É economicamente impossível fazer com que os “direitos sociais” sejam mantidos para sempre

É economicamente impossível fazer com que os “direitos sociais” sejam mantidos para sempre: Em 2015, os brasileiros conquistaram mais um grande avanço em busca de uma sociedade mais justa: o direito social ao transporte. Disposto agora no visionário artigo 6º de nossa Constituição, o transporte hoje está no invejável rol de direitos que todos os brasileiros usufruem diariamente, graças à bondade de nossos políticos (com o dinheiro alheio, é claro).Os legisladores nos brindaram com um rol de direitos que transformaria (idealmente) nosso país em um paraíso em terras tupiniquins. Em tese, temos direito a tudo: temos o direito social à educação, à saúde, à alimentação, ao trabalho, à moradia, ao transporte, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância, à assistência aos desamparados. Mas quais desses direitos realmente são cumpridos? Se nossos legisladores são tão bem intencionados ao nos conceder esses privilégios, por que nem todos têm acesso a eles? Você pode fingir que as leis econômicas não existem, mas isso vai lhe custar caro.

O maior esquema de pirâmide do século - como Bernie Madoff enganou meio-mundo durante trinta anos

O maior esquema de pirâmide do século - como Bernie Madoff enganou meio-mundo durante trinta anos: Richard Dreyfuss interpreta Bernie Madoff Em 1999, um pequeno hedge fund, incomodado com a perda de clientes para Madoff, solicitou a um funcionário especialista em métodos quantitativos, Harry Markopolos, que, por meio de engenharia reversa, descobrisse como replicar os retornos altos e sem volatilidade que Madoff estava obtendo havia duas décadas. Em apenas cinco minutos Markopolos concluiu que os retornos eram impossíveis e que Madoff era uma fraude. Após algumas horas de trabalho estatístico, comprovou a impossibilidade matemática dos resultados de Madoff. Markopolos decidiu alertar os reguladores, e contatou seguidamente a SEC a partir do final de 1999, mas também em 2000, 2004, 2005, e 2006. A SEC ignorou Markopolos e menosprezou seus detalhados relatórios e advertências, inclusive as elencadas em seu relatório de 2005 intitulado O Maior Hedge Fund do Mundo é uma Fraude.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

É economicamente impossível fazer com que os “direitos sociais” sejam mantidos para sempre

É economicamente impossível fazer com que os “direitos sociais” sejam mantidos para sempre: Em 2015, os brasileiros conquistaram mais um grande avanço em busca de uma sociedade mais justa: o direito social ao transporte. Disposto agora no visionário artigo 6º de nossa Constituição, o transporte hoje está no invejável rol de direitos que todos os brasileiros usufruem diariamente, graças à bondade de nossos políticos (com o dinheiro alheio, é claro).Os legisladores nos brindaram com um rol de direitos que transformaria (idealmente) nosso país em um paraíso em terras tupiniquins. Em tese, temos direito a tudo: temos o direito social à educação, à saúde, à alimentação, ao trabalho, à moradia, ao transporte, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância, à assistência aos desamparados. Mas quais desses direitos realmente são cumpridos? Se nossos legisladores são tão bem intencionados ao nos conceder esses privilégios, por que nem todos têm acesso a eles? Você pode fingir que as leis econômicas não existem, mas isso vai lhe custar caro.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O horror da China comunista e seus pavorosos campos de morte

O horror da China comunista e seus pavorosos campos de morte: É um escândalo que poucos ocidentais sequer estejam informados sobre a sanguinolenta realidade que predominou na China entre os anos de 1949 e 1976, os anos da ditadura comunista de Mao Tsé-Tung. Quantos morreram como resultado das perseguições e das políticas de Mao? Será que você se importaria em adivinhar? Muitas pessoas ao longo dos anos tentaram. Mas, ainda assim, os números permanecem imprecisos. Qual a margem de erro com a qual estamos lidando? Ela pode ser, por baixo, de 40 milhões; mas também pode ser de 100 milhões ou mais. Para o Grande Salto para Frente, de 1959 a 1961, o número de mortos varia entre 20 milhões e 75 milhões. No período anterior foi de 20 milhões. No período posterior, dezenas de milhões a mais. Estudiosos da área de homicídio em massa dizem que a maioria de nós não é capaz de imaginar 100 mortos ou 1.000. E, acima disso, tudo vira apenas estatística: os números passam a não ter qualquer sentido conceitual para nós, e a coisa se torna um simples jogo numérico que nos desvia do horror em si. Há um limite de informações horríveis que nosso cérebro pode absorver, um limite de quanto sangue podemos imaginar. No entanto, há um motivo maior pelo qual o experimento comunista chinês permanece um fato oculto: ele apresenta um argumento forte e decisivo contra o poder do estado, de maneira ainda mais conspícua que os casos da Rússia e da Alemanha do século XX.

Stalin Era Propaganda: Stalin's Fictionalized Arrival in Berlin in "Fall of Berlin" (1950) - YouTube

Stalin Era Propaganda: Stalin's Fictionalized Arrival in Berlin in "Fall of Berlin" (1950) - YouTube

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Stallion Flight

Socialismo.


Socialismo é dor, é sofrimento é morte. A máxima não é quem não trabalha não come, e sim quem não obedece não come e se brincar ainda morre. Igualdade não existe no em qualquer parte do mundo. Nem numa mesma ambiente familiar existe duas pessoas iguais. O ser humano já nasce individualista, único, e egoísta. O autor não citou o Camboja onde pessoas foram mortas, por usarem óculos ou serem professores ou por terem um diploma. Dor, sofrimento,fome e miséria física e mental são subprodutos do socialismo.Socialismo é incompatível com a vida e com a dignidade das pessoas. Esperamos não falhar em dar esta mensagem aos outros cidadãos brasileiros, para não cairmos nesta roubada.Desconfiem de quem se diz socialista. Combata os socialismos e todos os partido brasileiros pois são todos socialista. Parabéns pelo artigo.

A defesa do socialismo é, inescapavelmente, uma apologia da violência

A defesa do socialismo é, inescapavelmente, uma apologia da violência: Muitos tentam ver o lado bom de uma revolução socialista ter acontecido na Rússia. Assim, temos certeza de que economia planificada não dá certo. Mas, um momento. Por um acaso a importância de saber a priori que o socialismo é improdutivo e ditatorial não estaria justamente em utilizar esse conhecimento em um debate com esquerdistas e, assim, evitar que a nação passasse por privações econômicas e por um genocídio?  E não foi justamente isso o que aconteceu com os países socialistas? Como podemos nos alegrar por saber que exatamente aquilo que nossos argumentos tentaram evitar não foi impedido? O fato é que grandes massas da Rússia, da China e de Cuba, por completo desconhecimento das implicações de se ter uma economia planificada, aderiram aos movimentos revolucionários socialistas, o que significa que os pensadores liberais e conservadores desses países fracassaram em espalhar suas ideias.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

3 Reasons for Hope

3 Reasons for Hope: Recorded at the Mises Circle in Houston on 30 January 2016. Includes an introduction by Jeff Deist.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Acho que a ordem de mercado é uma processo de interação entre seres humanos baseado na cooperação mutua entre duas ou mais pessoas,de maneira voluntaria,cuja soma de satisfação é maior do que zero e que assim expressa a satisfação de ambas as partes. O mercado não é moral ou imoral mas sim amoral. O mercado sendo amoral permite que um traficante de drogas possa ser chamado de comerciante, pois ele satisfaz a uma demanda de certa quantidade de drogas em troca de um outro bem que é o dinheiro, e atualmente é chamado de traficante e criminoso sendo que é um crime sem vitima. Uma prostituta troca bens sexuais por recompensa monetária, de uma forma que a troca satisfaz a ambos e tem demanda. Outro crime sem vítima. Dentro do mercado os esquerdistas estatistas criaram e ampliaram um conceito de "direito", mas devemos observa que na maior parte dos casos se trata de um serviço que ninguém tem obrigação de fornecer de forma gratuita pois serviços são sempre pagos por quem os demandam. Assim os defensores do passe livre apenas escolheram seu objetivos de forma equivocada, pois querem que terceiros pague pela demanda de seus serviços, então teram de não obedecer PNA. Educação, transportes, saúde são serviço e ninguém tem obrigação de pagar pelo outro. Logo os defensores do passe livre cometem um equivoco de foco, pensando que serviços são direitos. Suas ações são um desperdício de energia apenas por não saber distinção de direito e serviços, executando passeatas ridículas, e contra produtivas, para seus defensores os meus pêsames. Assim podemos dizer que processo de mercado é o maior produtor de bens e serviços, pois onde o mercado é relativamente livre existe uma abundancia de bens e serviços disponíveis, que podem até ter preços altos, por algum tempo, de acordo com a preferencia dos agentes da ação humana. Assim como a revolução industrial salvou o proletáriado da inanição e morte, o mercado mesmo não livre melhorou tanto o nível de vida que o comando dos 1% mais ricos no mundo, proporciona um pais com certa liberdade, acolher um milhão de refugiados sem de medidas heroicas para essa finalidade.Existe uma certa correlação entre um ambiente de liberdade econômica e o grau de bem estar da população. Hong-Kong, Singapura, Nova Zelandia, Suiça, Australia e Chile que o digam. Apesar do mercado não ser totalmente livre elas desfrutam de um grau maior de liberdade econômica. Mesmo observando o mapa mundi onde existe certo grau de liberdade econômica para os empreendedores agirem e realizarem as ações humanas voluntarias em seus próprios benefícios agem como catalizadores do bem estar geral. Ao contrario países com pouca liberdade econômica e grande intervencionismo econômico e que pregam a igualdade só atingem a igualdade e a pobreza. A liberdade, o livre comercio e o livre mercado, e a ausencia de intervenção, governo realmente federativo (governo central fraco), e PNA é a melhor maneira maneira de se atingir o estar geral.Mas no essencial todos concordam na essencia do que é o mercado.

Governar é errar ... à custa dos outros

Governar é errar ... à custa dos outros: O aspecto mais relevante do erro político não é que ele exista, mas sim as consequências que ele acarreta. Quando um indivíduo qualquer se equivoca, os custos e os prejuízos vinculados ao seu erro são arcados por ele próprio. A responsabilidade individual consiste justamente em aceitar as consequências de nossas ações, em não culpar os outros por nossas falhas, e em não descarregar nem culpas nem ônus sobre terceiros inocentes. Os políticos, por sua vez, são inteiramente capazes de transferir o custo de seus erros para todo o conjunto da população. Ao cometerem erros, os políticos detêm o benefício de converter a sociedade em responsável solidária por seus erros. Aquilo que no livre mercado seria considerável inaceitável e motivo de acionamento judicial -- as ações de um indivíduo repercutirem adversamente sobre um outro que não é obrigado a arcar com elas --, torna-se a regra quando o envolvido é o estado: os erros dos políticos se transformam estruturalmente em um fardo compartilhado por todo o conjunto da sociedade.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A nossa “depreflação” e o ajuste fiscal que não virá: a necessidade de um novo Plano Real

A nossa “depreflação” e o ajuste fiscal que não virá: a necessidade de um novo Plano Real: A solução para uma inflação de preços não é causar uma recessão. Colocar burocratas para manipular juros também não trará nada de positivo. Sim, equilibrar as contas do governo é importante e ajudaria enormemente na redução da carestia, mas não podemos simplesmente abrir mão de tudo e ficar esperando, de dedos cruzados, que o senhor Nelson Barbosa decida fazer isso. A situação é urgente. Esperar que a recessão reduza a inflação é simplesmente esperar por mais inflação em um ambiente que periga se degenerar em uma séria depressão. Estamos à beira de uma depreflação. Igualmente, esperar que haja ajuste fiscal em um cenário de paralisia política -- que vai se confirmando duradoura -- é masoquismo. Até lá, muitos mais sofrerão com a perda do poder de compra da moeda e a consequente queda no padrão de vida.

A nossa “depreflação” e o ajuste fiscal que não virá: a necessidade de um novo Plano Real

A nossa “depreflação” e o ajuste fiscal que não virá: a necessidade de um novo Plano Real: A solução para uma inflação de preços não é causar uma recessão. Colocar burocratas para manipular juros também não trará nada de positivo. Sim, equilibrar as contas do governo é importante e ajudaria enormemente na redução da carestia, mas não podemos simplesmente abrir mão de tudo e ficar esperando, de dedos cruzados, que o senhor Nelson Barbosa decida fazer isso. A situação é urgente. Esperar que a recessão reduza a inflação é simplesmente esperar por mais inflação em um ambiente que periga se degenerar em uma séria depressão. Estamos à beira de uma depreflação. Igualmente, esperar que haja ajuste fiscal em um cenário de paralisia política -- que vai se confirmando duradoura -- é masoquismo. Até lá, muitos mais sofrerão com a perda do poder de compra da moeda e a consequente queda no padrão de vida.

Governar é errar ... à custa dos outros

Governar é errar ... à custa dos outros: O aspecto mais relevante do erro político não é que ele exista, mas sim as consequências que ele acarreta. Quando um indivíduo qualquer se equivoca, os custos e os prejuízos vinculados ao seu erro são arcados por ele próprio. A responsabilidade individual consiste justamente em aceitar as consequências de nossas ações, em não culpar os outros por nossas falhas, e em não descarregar nem culpas nem ônus sobre terceiros inocentes. Os políticos, por sua vez, são inteiramente capazes de transferir o custo de seus erros para todo o conjunto da população. Ao cometerem erros, os políticos detêm o benefício de converter a sociedade em responsável solidária por seus erros. Aquilo que no livre mercado seria considerável inaceitável e motivo de acionamento judicial -- as ações de um indivíduo repercutirem adversamente sobre um outro que não é obrigado a arcar com elas --, torna-se a regra quando o envolvido é o estado: os erros dos políticos se transformam estruturalmente em um fardo compartilhado por todo o conjunto da sociedade.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Intelectuais e raça - o estrago incorrigível

Intelectuais e raça - o estrago incorrigível: Não apenas diferentes grupos raciais e étnicos, como também nações e civilizações inteiras apresentaram níveis de realizações extremamente distintos ao longo dos séculos.  A China do século XV era muito mais avançada do que qualquer país europeu.  Com o tempo, no entanto, os europeus ultrapassaram os chineses -- e não há nenhuma evidência de ter havido alterações nos genes de nenhuma destas civilizações. Dentre os vários motivos para estes diferentes níveis de realizações está algo tão simples quanto a idade.  A média de idade na Alemanha e no Japão é de mais de 40 anos, ao passo que a média de idade no Afeganistão e no Iêmen é de menos de 20 anos.  Mesmo que as pessoas destes quatro países tivessem absolutamente o mesmo potencial intelectual, o mesmo histórico, a mesma cultura -- e os países apresentassem rigorosamente as mesmas características geográficas --, o fato de que as pessoas de determinados países possuem 20 anos a mais de experiência do que as pessoas de outros países ainda seria o suficiente para fazer com que resultados econômicos e pessoais idênticos sejam virtualmente impossíveis. Acrescente o fato de que diferentes raças se desenvolveram em diferentes arranjos geográficos, os quais apresentaram oportunidades e restrições extremamente diferenciadas ao seu desenvolvimento, e as conclusões serão as mesmas.

Isolamento, cultura, geografia e até mesmo geologia - e sua relação com a desigualdade

Isolamento, cultura, geografia e até mesmo geologia - e sua relação com a desigualdade: Um padrão de pobreza e atraso podia ser percebido das Montanhas Apalaches nos EUA às Montanhas Rife no Marrocos; dos Montes Pindo na Grécia às montanhas e planaltos do Sri-Lanka, de Taiwan, da Albânia e da Escócia. Da mesma maneira, pessoas geograficamente isoladas em ilhas distantes ou pessoas isoladas por desertos ou por outras características geográficas raramente apresentaram -- ou ao menos conseguiram imitar -- os progressos da população continental. Isso era especialmente notável antes de os modernos sistemas de transporte e comunicação terem-nas colocado em contato com o resto do mundo. Inversamente, pessoas urbanizadas quase sempre se mostraram na vanguarda do progresso, contribuindo muito mais para os avanços históricos da raça humana do que um número similar de pessoas dispersas pelas terras do interior -- mesmo quando ambos os grupos eram da mesma raça.