sábado, 27 de janeiro de 2018

O horror da China comunista e seus pavorosos campos de morte

O horror da China comunista e seus pavorosos campos de morte: É um escândalo que poucos ocidentais sequer estejam informados sobre a sanguinolenta realidade que predominou na China entre os anos de 1949 e 1976, os anos da ditadura comunista de Mao Tsé-Tung. Quantos morreram como resultado das perseguições e das políticas de Mao? Será que você se importaria em adivinhar? Muitas pessoas ao longo dos anos tentaram. Mas, ainda assim, os números permanecem imprecisos. Qual a margem de erro com a qual estamos lidando? Ela pode ser, por baixo, de 40 milhões; mas também pode ser de 100 milhões ou mais. Para o Grande Salto para Frente, de 1959 a 1961, o número de mortos varia entre 20 milhões e 75 milhões. No período anterior foi de 20 milhões. No período posterior, dezenas de milhões a mais. Estudiosos da área de homicídio em massa dizem que a maioria de nós não é capaz de imaginar 100 mortos ou 1.000. E, acima disso, tudo vira apenas estatística: os números passam a não ter qualquer sentido conceitual para nós, e a coisa se torna um simples jogo numérico que nos desvia do horror em si. Há um limite de informações horríveis que nosso cérebro pode absorver, um limite de quanto sangue podemos imaginar. No entanto, há um motivo maior pelo qual o experimento comunista chinês permanece um fato oculto: ele apresenta um argumento forte e decisivo contra o poder do estado, de maneira ainda mais conspícua que os casos da Rússia e da Alemanha do século XX.

O que realmente permitiu o grande crescimento econômico brasileiro da última década

O que realmente permitiu o grande crescimento econômico brasileiro da última década: Não, não foi a China. A China ajudou, é claro, mas a China nem de longe explica toda a nossa economia. O forte crescimento econômico da China durante toda a década de 2000 de fato fez com que aquele país se tornasse um voraz e insaciável consumidor do minério de ferro e da soja produzidos no Brasil. Tal fenômeno explica, e muito, os bons resultados obtidos no Brasil pelo setor da mineração e da soja, bem como os bons resultados de todas as cadeias produtivas associadas aos setores da mineração e da soja, como o de maquinário agrícola e de caminhões. Mas nem de longe a China explica toda a economia brasileira. Para se ter uma ideia, de tudo o que o Brasil exporta para a China, os produtos manufaturados não chegam nem a 5%. Isso significa, por exemplo, que a indústria brasileira -- que cresceu forte no período 2004 a 2011, e entrou em retração em 2012 -- nem de longe tem a China como principal cliente. Os setores de maquinário agrícola (para a colheita da soja), de maquinário pesado (para as mineradoras) e de caminhões (para fazer o transporte da soja e do minério) de fato se beneficiam da expansão chinesa, mas estes setores não explicam toda a economia brasileira. Ademais, a participação das exportações na economia brasileira é ínfima, não chegando nem a 12% do PIB. Tal valor só é maior que Afeganistão, Burundi, Sudão, República Centro-Africana e Kiribati. A média global é de 29,8% do PIB. Ou seja, não foi a China.