domingo, 10 de julho de 2016

A desastrosa combinação de assistencialismo e burocracia resulta em mortes em massa de imigrantes

A desastrosa combinação de assistencialismo e burocracia resulta em mortes em massa de imigrantes: Das quase 500 mil pessoas que já fugiram para a Europa ao longo de 2014 e 2015, 2.500 morreram em vários acidentes com embarcações ocorridos apenas no Mediterrâneo. O problema, obviamente, não é exclusivo da Europa. Vários destes mesmos migrantes preferem ir para os EUA passando pelo Brasil, morrendo nas florestas sul-americanas enquanto tentam alcançar a fronteira americana. Isso ocorreu com cinco migrantes de Gana, que foram encontrados mortos nas selvas da fronteira entra a Colômbia e o Panamá. No passado, refugiados normalmente viajavam a distância mínima necessária para fugir de situações de confronto. No entanto, essa recente onda de refugiados e emigrantes está fazendo algo diferente: eles não apenas estão atravessando vários países seguros e comprando passagens aéreas para vôos transoceânicos, como também estão desbravando um caminho que é muito mais perigoso do que simplesmente ter ficado em casa. Por exemplo, os setenta e um sírios encontrados mortos na Áustria optaram por atravessar e ignorar quase que uma dúzia de outros países seguros para chegar até a Áustria e, presumivelmente, continuarem dali até outros países. É estranho que um refugiado nepalês irá comprar uma passagem aérea para São Paulo e, dali, pegar a estrada até a floresta amazônica para então adentrar a Colômbia, o Panamá, vários países da América Central, até finalmente cruzar a fronteira entre México e EUA. Não faz muito sentido ele optar por esse caminho se ele estava apenas fugindo de uma guerra ou de um desastre natural.

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