terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A filosofia da miséria e o novo nacional-desenvolvimentismo do governo brasileiro

A filosofia da miséria e o novo nacional-desenvolvimentismo do governo brasileiro: O livre comércio por si só não gera desemprego. Muito pelo contrário: ele possibilita a expansão do emprego e o consequente desenvolvimento de outros setores até então pouco ou nada explorados, além de gerar redução de custos e aumento dos salários reais na economia. As pessoas que são demitidas das indústrias menos eficientes (que não conseguem concorrer com os produtos importados) e não conseguem outros empregos devem debitar ao estado e às suas regulamentações esse seu atual suplício. O que elas não podem fazer é utilizar justamente o governo para impedir que outras pessoas voluntariamente adquiram os produtos de seus concorrentes. Por trás do protecionismo está justamente a ideia de que os empregos são limitados e de que não há a possibilidade de exploração de novas áreas da economia. O protecionismo nada mais é do que o medo dos incapazes perante a inteligência e as habilidades alheias. Tal postura, além de moralmente condenável, por ser covarde, é também extremamente perigosa. Como já alertava Bastiat, se, ao invés de nos permitirmos os benefícios da livre concorrência e do livre comércio, começarmos a atuar incisivamente para impedir o progresso de outras nações, não deveríamos nos surpreender caso boa parte daquela inteligência e habilidade que combatemos por meio de tarifas e restrições de importações acabe se voltando contra nós no futuro, produzindo armas para guerras ao invés de mais e melhores bens de consumo que eles querem e podem produzir, e os quais nós queremos voluntariamente consumir.

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