terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Por que o Banco Central é a raiz de todos os males

Por que o Banco Central é a raiz de todos os males: Quando se entende que toda a gastança governamental pode ser, em última instância, financiada pela simples impressão de dinheiro do Banco Central, compreende-se, finalmente, 1) por que a utilização de dinheiro de papel (que pode ser criado a custo baixíssimo) é o arranjo favorito de todos os governos; 2) por que os gastos nunca param de subir; e 3) por que os governos impõem uma moeda única e de curso forçado sobre seus súditos. Uma recente e sensacional reportagem da revista ÉPOCA mostra que, atualmente, o governo federal possui algum tipo de participação ou influência em pelo menos 675 empresas de todos os setores imagináveis, sendo que o governo controla nada menos que 276. Desde a década de 2000, mais especificamente desde o advento do governo Lula, a participação estatal na economia só vem aumentando. Isso só ocorre por causa da contínua criação de dinheiro do Banco Central. Da mesma forma, toda a intrusão governamental na vida dos cidadãos só é possível de ser financiada porque há essa expansão contínua na quantidade de dinheiro na economia. Ministérios que querem impor tanto o que nossos filhos devem aprender na escola como até a opção sexual deles; agências reguladoras que querem determinar o que podemos e o que não podemos comprar nas farmácias (agora vão proibir remédios para emagrecimento); todas as burocracias, regulamentações e tarifas que tanto os ministérios quanto as agências impõem sobre o mercado a fim de cartelizá-lo em benefício de empresas com boas conexões políticas; subsídios concedidos a grandes empresas via BNDES -- tudo isso só ocorre continuamente por causa da criação de dinheiro do Banco Central. Para enfatizar: nossas liberdades civis e econômicas são continuamente tolhidas e pisoteadas porque há um banco central com liberdade irrestrita para imprimir dinheiro -- não há absolutamente nenhuma lei impondo limites na quantidade de dinheiro que o Banco Central pode criar. Portanto, além dos ciclos econômicos, da inflação de preços e da redistribuição de renda de pobres para ricos, o Banco Central também gera o agigantamento do estado, o consumo de riqueza por parte do governo e, consequentemente, a perda de nossas liberdade civis e econômicas. Sem essa capacidade de imprimir dinheiro e financiar gastos crescentes do governo federal, não haveria como este expandir continuamente seus gastos. Mais ainda: não haveria como o Tesouro emitir dívidas ad eternum para cobrir aquela fatia do orçamento que não cabe apenas dentro dos impostos. Extinga o Banco Central e uma gigantesca parte da monstruosa burocracia estatal vem abaixo.

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