terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O que nos aguarda e o que deve ser feito

O que nos aguarda e o que deve ser feito: Joaquim Levy: ele sabe cortar gastos, mas também sabe elevar impostos Ainda no final de 2002, quando Antonio Palocci estava à procura de quadros qualificados -- leia-se: não ligados ao PT -- para compor sua futura equipe econômica, Joaquim Levy foi recomendado a Palocci por Armínio Fraga. Levy tornou-se Secretário do Tesouro no primeiro mandato de Lula, função essa que hoje é exercida pelo pavoroso Arno Augustin. Se, de um lado, ele se mostrou inflexível a todas as propostas de aumentar os gastos, de outro, ele não teve nenhum problema em aumentar impostos. A alíquota da COFINS subiu de 3% para 7,6% ao passo que a base de cálculo da CSLL foi alargada, o que aumentou a arrecadação. Vista por esse prisma, a indicação de Levy por Dilma realmente não é de todo incoerente. Já circulam pelos bastidores promessas de retorno da CIDE, elevação da alíquota do PIS e da COFINS sobre produtos importados, e aumento da tributação sobre cosméticos. Já se fala também na volta da CPMF (que está sendo articulada por governadores do PT), na tributação de dividendos e na extinção dos juros sobre capital próprio (também projetos de deputados do PT). Ou seja, se o governo realmente decidir fazer um ajuste fiscal, pode preparar seu bolso.

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