terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Uma radiografia da destruição do real - ou: não há economia forte com uma moeda doente

Uma radiografia da destruição do real - ou: não há economia forte com uma moeda doente: Os americanos estão rindo à toa. E às nossas custas. Tanto o café da manhã quanto o churrasco deles ficaram bem mais baratos. Do pão ao café, passando pelo bacon e pela carne de boi, tudo barateou para eles. Quem foi o responsável por isso? Nós brasileiros. E, como consequência dessa nossa gentileza, esses mesmos alimentos ficaram bem mais caros para nós. Com o esfacelamento do real perante todas as moedas do mundo -- e ainda mais intensamente perante o dólar --, a aquisição de milho, café, soja, açúcar, laranja e carne do Brasil ficou muito mais barata para os americanos e estrangeiros em geral. Consequentemente, os produtores brasileiros dessas commodities passaram a vendê-las em maior quantidade para o mercado externo, gerando uma diminuição da sua oferta no mercado interno e um aumento dos seus preços. Fartura para os estrangeiros, carestia para nós.

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